Adoração em MOVIMENTO parte III

O que dizer àquelas pessoas que consideram a dança como "coisa do diabo"?

Possivelmente, o tipo de dança que estas pessoas conhecem é do diabo mesmo. A dança secular tem se prestado a esse papel. Na verdade, o problema não é a dança em si - são as pessoas que dão lugar para que o diabo seja exaltado. Sei o que estou dizendo porque, no passado, eu já dei lugar para esse tipo de dança em minha vida. Eu não conhecia Jesus e, na minha ignorância, participei de manifestações culturais seculares como o carnaval. Também atuei profissionalmente em produções completamente contaminadas por princípios diabólicos.
Como foi que você começou a usar seu trabalho artístico no contexto religioso?
Dois anos depois de minha conversão, Deus me pediu separação, o que fiz em sofrimento porque amava a dança. Pensei que nunca mais voltaria a dançar. Quando me convidaram para trabalhar com o Mudança, achei um disparate: Dança na igreja? Achava que isso não era para mim. Afinal, toda minha referência de dança não condizia com a nova vida que eu tinha. Então, Deus começou a falar comigo e resgatou a dança na minha vida.

Até que ponto as técnicas e a espiritualidade de fundem no seu trabalho?

Particularmente, tenho buscado de Deus a dança que ele tem para mim, através de experimentos corporais em meus devocionais. Reconheço que em minha história motora aprendi muitas técnicas que têm traçado uma identidade cultual de movimentos em meu corpo, mas creio que o Senhor tem uma dança específica para a Igreja, uma "dança do céu", sobrenatural, com valores bíblicos, técnicas corporais próprias acopladas ao estilo do adorador ou do grupo de dança. Para compreendê-la e encontrar o ponto de equilíbrio entre as técnicas corporais é preciso haver discernimento e unção do Espírito Santo, sem os quais nada tem o menor sentido. De mim posso afirmar: eu sou do Senhor, fui restaurada e por isso a minha dança também é restaurada. Ela é de Deus e para Deus.

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